quinta-feira, setembro 27, 2012

À você, que seja doce.

Prometi a mim mesma que não iria me apegar. Que não iria sentir. Principalmente me importar. Prometi que cada dia sem você seria exatamente como qualquer outro que eu tenha passado ao seu lado. E menti que nunca mais sentiria falta de alguém para segurar minha mão, me abraçar, dizer que tudo ficará bem. Quando você apareceu, jurei manter a promessa. E mantive, até agora. Percebi que a promessa fora quebrada, nesse instante, quando, involuntariamente, era você que estava em minha mente. E quando vi o seu rosto, sorri. E pelo sorrir eu já sabia que tudo o mais estava perdido. Era você quem eu queria ao meu lado. Era de você que vinha a saudade. E eu a sinto aqui, bem perto. Saudade.

quinta-feira, setembro 13, 2012

Mas pesa. Dói. Cansa.

Nem tem sentido as coisas que ando sentindo, e de tantas coisas eu me fechei aqui dentro sem saber que quanto mais se sente, mais se desperta, e quem desperta tem o poder de fazer sentir. E as 'coisas', que ainda sinto, me trazem peso e a certeza de que um dia, alguém, vai carregar esse peso ao meu lado, e o peso vai se tornar leveza, e a leveza, liberdade. Eu ainda serei livre, não há gravidade que segure a mente. Não há força que contenha um coração. Eu ainda serei livre, completamente, merecidamente livre.