sábado, maio 08, 2010

Transmita!

Nunca tive medo de me mostrar. Você pode ficar escondido em casa, protegido pelas paredes, mas você tá vivo, e essa vida é pra se mostrar. Esse é o meu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.
(Cazuza)

O protocolo é óbvio. Dê a si mesmo uma chance. Sempre!

Pelo choro.

E agora me pego pensando se sonhos e amores realmente nos dão motivos pra continuar ou apenas nos enterram naquela conhecida sensação de sofrimento cada vez mais profunda.

Pequenos enganos.

Eu te amei o tempo todo (...)
É como levar a vida toda acreditando em uma ilusão. Esperar por algo que, no fundo, sempre soube que não viria. É ter esperança, Fé verdadeira sim, porque sem isso a vida se torna insuportável. É saber que mesmo o impossível nos faz sonhar. E eu posso ignorar isso, mas não posso fugir. É como se uma vida inteira dependesse disso. É como se a minha vida dependesse da sua, e isso nem você pode mudar!
Então, chame como preferir: medo, coragem, desespero, idiotice ou amor.

Conversa de irmãos.

Da imensidão, parte I. Você é meu melhor amigo, cara. E passei todos os melhores momentos dessa minha curta existência com você. As melhores risadas, melhores comentários, extremo companheirismo e descontração. Os melhores momentos mesmo. Quero dizer que ao pensar em boas memórias seu nome é sempre o primeiro que chega à minha mente e que, saber que você esteve sempre aqui, todo esse tempo, me basta. Depois, parte II. Você me deixou, cara. E eu adoro você. Confesso que não derramei lágrimas, nem por isso sua ausência deixou de ser dolorosa. Verdade é que não nos falamos mais com tanta frequência. Verdade mesmo é que não nos falamos. Ponto. Não sei o porquê, afinal falar com você sempre me fez muito bem. Composição, parte III. Você é o melhor, cara. E isso me dá um puta orgulho. Sempre admirei tudo o que você é, quem você é, e principalmente o fato de eu estar por perto pra ver isso. Agradecimentos, grand finale. Eu só posso agradecer, cara. E tenho que agradecer, de fato. Obrigado por dividir comigo, por esperar por mim. Por ter sido meu espelho, bonito espelho que fez de mim o que sou. E obrigado por me defender, por sorrir depois de algum comentário e obrigado por me reconhecer. Reconhecimento que eu quis a vida toda e que só você poderia dar. Em qualquer ocasião é você, meu irmão mais velho e incrívelmente foda, meu irmão que eu amo demais. Pra toda a vida.

Dedicado a Hugo Magalhães, o melhor irmão que qualquer vida poderia me dar.
I'm here without you, brother. But you're still with me, somehow. (:

Carta para você.

03 de Maio, Bahia, Brasil.

Amado,

Continuo mantendo aquela confortável distância, saudável distância entre meus sentimentos e desejos e essa cruel realidade que nos cerca. Sei que, de fato, estou pisando em nuvens, sonhando acordada, sentindo-me leve. Isso, confesso, deve-se muito mais a você que a mim e, por tanto, escrevo-lhe em agradecimentos e, acredite, admiração.
Mas nunca em confiança, infelizmente. Alimento muito poucas esperanças em relação ao que será de nós daqui para frente se é que algum dia chegamos a ser um nós. E, muito embora penso que podes estar mentindo, agradeço-te, caio de gratidão e adoração à seus pés por, mesmo que sendo uma farsa, fazer-me tão bem.
Sinto-me dividida entre acreditar e correr um sério risco de sofrer novamente ou não acreditar e cair na bobagem de não aproveitar os poucos momentos que ainda virão com você.
Verdade mesmo é que te amei, estranha e profundamente e sofri por um tempo quase que infinito, sentindo todas as consequências de perder você. Mas permito-me, apesar dos maus momentos e através das lágrimas continuo aqui a esperar-te.
Porque todas as milhas que nos separam desaparecem agora, quando estou sonhando com seu rosto.

Incondicionalmente,
Polliana Magalhães.