terça-feira, junho 29, 2010

Sobre amor.

Queria ser a última coisa em que pensas antes de dormir, queria ser um de seus sonhos. Conhecer as palavras que te acalmam, fazer o mundo parar em um abraço. Exatamente como você faz comigo. Eu queria poder transmitir toda essa paz que você me oferece em um olhar, brilhar mais que a lua refletida sobre o mar. Exatamente como você. Eu queria poder te dizer, ainda que entre pequenos soluços, que as coisas mais lindas que conheço, por mais lindas que sejam, são pouco ou nada lindas perto do som majestoso de seu sorriso. Queria dizer que tenho medo todo o tempo em que estou longe de você, e tenho estado assim há muito tempo... Queria poder dizer que um único pensamento sobre você faz reagir cada átomo de meu corpo, cada pequeno resquício de sanidade que ainda me pertence, cada batida descompassada, desajeitada do meu coração. E mostrar com todo o afeto incondicional que tenho para te dar que ainda te preciso. Sempre precisei. Queria deixar explícito que acabei por me render, afinal, desistir da luta inútil e inconveniente para não me apegar a você. Eu tentei, juro! E foi uma completa perda de tempo. Ainda bem. Agora, não estou apenas apegada à ti... estou apaixonada. E você me faz tão bem!

E o que fazer? Me sinto como se estivesse confessando uma fraqueza enorme. E o pior: Eu sei, é uma fraqueza enorme, sim! Não consegui lutar contra ela. E o que mais assusta é que agora eu simplesmente não quero lutar, mas me atirar de cabeça, me afundar mais e mais. Porque, pode ser estupidez, eu sei, mas sentir o amor renascer das cinzas é um dos maiores milagres que se pode presenciar em vida. Agora é só fechar os olhos... e esperar.

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