domingo, agosto 31, 2014

Vou te contar um segredo:

Não sei amar pouco.

Go on

Por um mundo com mais pessoas honestas. Por uma vida com mais amor e menos cobranças. Por alguém que ouça seu choro e suas risadas, e possa sorrir e chorar pra você também. Por mais reciprocidade, esperança e verdade. Continuo res(pirando).

quinta-feira, agosto 28, 2014

Carta ao estranho.

Olá, estranho! Sinto muito não ter lhe respondido no momento certo, muito menos da maneira que você queria. Mas, quando se trata da minha pessoa, isso é muito mais do que você deve esperar. Tenho estado ocupada. Ou me ocupando meio que instintivamente para que não me envolva demais com qualquer outro assunto que não seja saudável ou que possa vir a me causar arrependimentos futuros. Sim, como você tinha dito, eu não sou quem era antes. Sou imprevisível. Facilmente afetada. Expansiva e raivosa. Inconsequente. Continuo sem boas notícias, meu caro. As coisas estão melhorando lentamente. Em guinadas intercaladas por uma eternidade de mesmice. Mas melhorando. Acredito que em alguns anos estarei pronta para a vida, visto que para a morte estava preparada há muito tempo... Hoje não estou pronta para nada. Não sou mais uma criatura ávida pela morte. Não tenho pressa para viver abusivamente. Tenho existido e é tudo que sei. Estou satisfeita aqui. Como tinha perguntado, as dores são muito mais físicas agora. Choro com frequência, embora muito menos que antes. Não estou completamente infeliz, não faço planos e diminuo minhas expectativas para que não haja futura decepção. A vida é como é, você me ensinou há muito tempo. Não sei quando voltarei a te escrever, espero que nesse meio tempo você fique bem. Assim que a chance aparecer te contarei mais sobre quem sou. Assim que eu descobrir. Atenciosamente.

Just be true to who you are.

Tenho pensado muito em você. Na verdade, nas circunstâncias e acasos que te levaram pra longe de mim. Hoje eu já não sinto dor, pena, medo. Hoje eu existo mesmo sem você puxando a corda do outro lado. Eu posso lembrar de você, do quanto era importante pra mim, do quanto segurou as pontas pra parecer forte, pra mostrar que a vida vale a pena. E vale! Não é que eu esteja diferente, embora não seja a mesma de antes. É que eu aceitei que tenho que viver a minha vida, e serei sincera comigo mesma. Antes eu me apoiava em você, porque sozinha não conseguia ficar de pé. Você foi muito mais do que um ombro para me segurar. Você foi meu melhor amigo. Exatamente: foi. Acho que você ficaria orgulhoso se soubesse que hoje, meu melhor amigo, meu maior amor, a única pessoa de que preciso para permanecer de pé, sou eu. E não é que eu tenha fechado os olhos para meus defeitos, muito pelo contrário. Eu os aceitei como meus, como parte de quem eu sou, percebi que existem pessoas que gostam de mim, mesmo e talvez principalmente, por causa deles. A melhor parte de ser quem eu sou hoje, é a clareza e transparência com que eu tenho encarado a mim e ao mundo. Não me arrependo de nada. Não mesmo. Mesmo das coisas que direta ou indiretamente fizeram com que você se afastasse. Aprendi que não foi minha culpa as coisas não acontecerem como você esperava. Continua não sendo minha culpa. Sabe, você não pode mudar quem você é, nem a maneira com que se sente. Você se afastou porque era melhor para você, e só. Assim seja. Estarei aqui cuidando de assuntos que digam respeito à minha vida. Serei sempre grata pelas lições que me ensinou ao me abraçar e dizer que me amava. Muito mais grata pelas lições que aprendi olhando você ir embora. Porque hoje eu sou sincera comigo mesma, hoje eu sei quem eu sou e não me odeio por isso. Tenho lembranças boas, essas estarão sempre comigo. E em nome das lembranças te escrevi esse texto. É aquela coisa: ninguém é insubstituível. Sei que você encontrará alguém para colocar no meu lugar. Espero que encontre e que essa pessoa se encaixe melhor do que eu nesse papel. Te desejo amor. Um recomeço. Que você se surpreenda e se descubra. E seja feliz, muito feliz.

quarta-feira, agosto 13, 2014

Nada por mim.

Não vá pensando que eu sou teu...