Eu penso em você algumas centenas de vezes por dia e sua imagem não me faz mal. Pelo contrário. Sua imagem me traz força, uma absoluta certeza de que tudo mais pode ser superado. É assim que eu vejo você. Cuido de tudo o que digo, tudo o que faço e penso, porque você é uma pessoa a quem eu quis dar proteção, apoio, presença. Sempre. Todos os dias, a qualquer momento.
Foi você quem me ensinou a sentir a melodia, a reproduzir a melodia, a criar uma melodia, sempre da melhor maneira. Você me deu outra perspectiva. Você realizou um dos meus sonhos. Você nunca soube o quanto significava pra mim.
Você também me escondeu muitas coisas. Nós nunca estávamos completamente em verdade um com o outro e sempre tivemos as melhores intenções para com o outro.
Mas a verdade é que os seres que nos habitam são por demais parecidos, desconfiados, amedrontados, e nos tornamos isso, reclusos dentro de cada um, pensando infinito.
Sempre achei o infinito um mistério, agora isso não faz mais sentido. Infinito é metade do quanto eu te admiro, um quarto do quanto eu te desejo o bem, e quase nada perto do quanto eu tenho em dívida para com você.
E entenda agora que eu idolatro por demais sua pessoa, seu ser, sua alma, para aceitar que sinta por si mesmo aquilo que eu sinto por mim. Não há nada no mundo que eu odeie mais que eu mesma. Mas isso eu não aceito de você.
To Rafael, my Arcángel.
"Amo a minha assassina... mas não a sua! (...) Como poderei perdoar quem te mata?" - O Morro dos Ventos Uivantes
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