domingo, junho 26, 2011
Falling star.
Se tem uma coisa que eu aprendi é que não existem fofocas sem segredos. Tem que ser corajoso o suficiente para revelar seu segredo apenas para ser usado contra você. Ou o segredo dos outros pode te afetar de maneiras inesperadas. Tem segredos que se fica feliz ao guardar fora da visão dos outros, sendo enterrado mais fundo do que antes. Mas os segredos mais poderosos são as verdades que você achou que nunca seriam reveladas, que uma vez ditas, mudam tudo. Mas não se preocupe, as estrelas mais fortes queimam mais rápido. Ou pelo menos foi isso que eu ouvi dizer. Esperando para uma estrela cair, xoxo, Gossip Girl.
Navegar.
Depois de tantos altos e baixos, hoje só consigo sentir essa inconfundível náusea, esse desejo incessante de atracar seja lá onde for. Depois de tantas traições o que fica acumulado em mim é cada vez mais perigoso, pois sei bem que estive sozinha grande parte do caminho, que aquela vasta maioria que estivera ao meu lado jamais me oferecera companhia, só presença. E presença não me completa. Presença não me basta. Eu preciso de algo mais. Algo além das falhas humanas. Além de suas limitações. Além de seus julgamentos. Eu quero sentimentos. Eu quero apego. Quero zelo. Quero amor. Quero amizade. Companhia. Quero algo que exceda a fronteira do que é ser humano. Simples, e só. Saio do meu refúgio se julgar tua presença boa companhia para o meu ser. Se tu me julgarás boa companhia isso o tempo dirá. Agora, preciso de um porto.
Shift + del.
Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é. - Caio Fernando Abreu.
Deleting.
Deleting.
quarta-feira, junho 22, 2011
Little things.
(...) Acho que a mágica de tudo tá nos sorrisos que a gente dá, nas verdades que a gente diz, no ser quem você é.
terça-feira, junho 21, 2011
The middle.
Mas acho que apesar de tudo o desespero se encontra no que não faz cócegas, nem machuca. A tragédia está no que não nos faz sorrir, nem chorar. Somos feitos de tato, feitos para sentir. Não nos cabe viver em uma primavera eterna. Eu quero algo que me desperte. Eu quero uma alegria desmedida ou uma dor dilacerante. Mas eu quero. O que não quero é continuar aqui. No morno. No meio.
Que dê muito certo, ou muito errado. Não importa.
Que dê muito certo, ou muito errado. Não importa.
It's raining outside!
Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama. - William Shakespeare
Para quem espera. E sofre.
Esperei. Acho até que é minha sina, esperar. Li em algum lugar que quem espera demais acaba cansando. Agora me parece óbvio. Eu também cansei. Então, fica por sua conta. Se pergunte se tem alguém esperando por sua mudança. E mude, se quiser. Mas seja rápido. Pessoas cansam. E sofrem. Lembre-se disso, principalmente de que elas sofrem. "Porque saber como é sentir dor é exatamente o que nos faz tentar ser gentis uns com os outros. É isso que nos faz humanos." Kishimoto
Coffee.
Sabe do que eu preciso agora? Ouvir uma música bem alta. Tão alta que emudeça meus pensamentos. Vou beber uma boa xícara de café. Ou duas. Vou ter um bom dia. E não vou depender de você. Tenho mais o que fazer. Lidar comigo mesma, todos os dias, já é cansativo o bastante. Você me é um grande problema. Eu sofri por isso. Por você. Muito. Mais do que deveria. E eu estou cansada. Onde está aquele café?
Thinking about.
"Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la."
(Machado de Assis)
(Machado de Assis)
segunda-feira, junho 20, 2011
Estrelar.
Pobre menina. Toda preenchida por amor e alma. Tão ávida de fé. Tão pronta. Tão entregue. E já tão cansada. Cansada do apego, desapego, humanidade desumana, da solidão, falta de carinhos, de palavras de afeto, de companhia. Cansada - e triste - por ter se abandonado pelo caminho. E agora, tão perdida de si mesma, tão sem direção, sente o torpor preencher o que antes era ocupado por amor, porque a alma, ah! a alma ela não pode perder, a alma não faz parte dela, a alma é, existe em todo o seu ser. Tão humana a menina, parece morrer um pouco a cada dia. Melancólica, exagerada, tão doce. Esse desespero, essa incerteza. E aquela esperança, aquele brilhozinho de esperança que transparece nos olhos, aquilo que a faz levantar todos os dias. Levantar... para cair novamente. Porque é para isso que estamos aqui. E hoje ela sabe. Só não conseguiu - ainda - reconstruir as velhas imagens daquele belo futuro. Ou reacreditar. Ou até, quando possível, reamar. De todos, aposto em reamar. Sabe, o coração dela, ah! é tão profundo. É escuro, é verdade. Cheio de marcas, cheio de falhas. De faltas. Cheio. O coração dela guarda um lugar para aqueles que a façam sofrer, porque são humanos, mas que tenham boas intenções, e bons corações. E a amem. Por favor, a amem. E assim ela perdoa, porque ela, ah! ela é feita de alma.
domingo, junho 19, 2011
sábado, junho 18, 2011
listen.
Let me tell you something that you need to hear today: go ahead and try!
Deixa eu te dizer uma coisa que você precisa escutar hoje: vá em frente e tente!
Deixa eu te dizer uma coisa que você precisa escutar hoje: vá em frente e tente!
And as the time goes by...
O tempo passa, você se esforça, e mesmo que cure sempre haverá uma cicatiz. Há muito que não escrevo aqui. Não por falta de sonhos, desesperança ou não-realizações. Por falta. Simples e só. Nós a perdemos. Eu a perdi quando menos esperava que pudesse acontecer. E se foi. Sem mais. Sem tempo. Aviso prévio. Explicações. Ela renasceu e então ela se foi. Não a vi nesse meio tempo. Aliás, meu maior arrependimento esse, não tê-la visto. Já não me lembro bem se chorei, como chorei. Só me lembro que não pude acompanhá-la. Não me aborreci. Sofri, mas não me aborreci. A lembrança mais forte do momento é de que eu achei que perdê-la era injusto. E continua sendo. A vida é. Vai continuar sendo. Eu não sei falar de vida. De viver. De estar vivo. Só sei que é um experiência extremamente impiedosa. Impiedosa e bela. Limiar entre nascer e morrer. E que dói. E a dor eu conheço. E que morrer assusta. E que é assim e sempre será assim. Seres humanos temem a morte. E morrem. Assim como ela. Fracionei meus sentimentos. Sei que ela era linda. Ela era a coisa mais próxima da Fé que eu já conheci. Ela transbordava fé. Ela era a fé. E ainda é. Pra mim é.
whishing.
whishing.
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