sábado, junho 18, 2011

And as the time goes by...

O tempo passa, você se esforça, e mesmo que cure sempre haverá uma cicatiz. Há muito que não escrevo aqui. Não por falta de sonhos, desesperança ou não-realizações. Por falta. Simples e só. Nós a perdemos. Eu a perdi quando menos esperava que pudesse acontecer. E se foi. Sem mais. Sem tempo. Aviso prévio. Explicações. Ela renasceu e então ela se foi. Não a vi nesse meio tempo. Aliás, meu maior arrependimento esse, não tê-la visto. Já não me lembro bem se chorei, como chorei. Só me lembro que não pude acompanhá-la. Não me aborreci. Sofri, mas não me aborreci. A lembrança mais forte do momento é de que eu achei que perdê-la era injusto. E continua sendo. A vida é. Vai continuar sendo. Eu não sei falar de vida. De viver. De estar vivo. Só sei que é um experiência extremamente impiedosa. Impiedosa e bela. Limiar entre nascer e morrer. E que dói. E a dor eu conheço. E que morrer assusta. E que é assim e sempre será assim. Seres humanos temem a morte. E morrem. Assim como ela. Fracionei meus sentimentos. Sei que ela era linda. Ela era a coisa mais próxima da Fé que eu já conheci. Ela transbordava fé. Ela era a fé. E ainda é. Pra mim é.
whishing.

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