Mas acho que apesar de tudo o desespero se encontra no que não faz cócegas, nem machuca. A tragédia está no que não nos faz sorrir, nem chorar. Somos feitos de tato, feitos para sentir. Não nos cabe viver em uma primavera eterna. Eu quero algo que me desperte. Eu quero uma alegria desmedida ou uma dor dilacerante. Mas eu quero. O que não quero é continuar aqui. No morno. No meio.
Que dê muito certo, ou muito errado. Não importa.
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