terça-feira, dezembro 25, 2012
Ingenuidade.
Felicidade é merecimento. Você passa pelo dia e alguns acontecimentos chamam a tua atenção, alguma coisa irrelevante te deixa alegre e você vai levando a vida. Ou deveria. Fingir felicidade é quase como fingir estar respirando, lembre-se disso, é você escolhendo se enganar. No fim é você quem se machuca. ;)
sábado, dezembro 22, 2012
Depois dos dezoito.
É quase como adormecer. Repentinamente, tudo está diferente. A mulher que se descobre aos dezoito, ou antes, para de se importar com o trivial. O importante mesmo é se descobrir. Aos dezoito você sabe a dose exata de entrega que um relacionamento precisa para ir adiante.. ou para ser rompido. E você entende que, por mais que algumas coisas pareçam certas, exatas e importantes, algumas vezes elas tem de ser deixadas para trás. Aos dezoito você olha para a inexperiência das pequenas adolescentes que insistem em ilusões de amor eterno e finais felizes e se contenta com um singelo sorriso - sorriso de quem um dia acreditou - vira a esquina e continua o percurso. Aos dezoito o que te preocupa não são as más línguas, a reputação ou o ódio reprimido de alguma entidade que te inveja. Quando você atinge os 'dezoito' você passa a dar valor ao que realmente importa, se preocupa com o que realmente vai mudar sua vida e significará algo no seu futuro. Depois dos dezoito você quer aquilo que for prudente e que te faça feliz. E só. Completar tuas dezoito primaveras, verões, outonos e invernos não se restringe à idade temporal, contada com as badaladas do antigo relógio de pêndulo, os grãos de sílica dentro da ampulheta. Ter dezoito é ter a cabeça erguida, o horizonte - ainda que desconhecido - em suas mãos. Ter dezoito é perder o medo de agir, principalmente o medo das consequências que suas ações vão gerar. Porque, acima de tudo, depois dos dezoito você sabe ponderar, pensar e repensar, mas sabe agir por impulso quando é isso que vai lhe trazer felicidade. E, acredite nessas palavras de alguém que só depois dos dezoito soube entender o que realmente significa ser feliz. Aquela felicidade merecida, conquistada, suada. E, ainda mais que isso, não espere os dezoito para ser feliz, espere os dezoito para saber pelo que vale a pena lutar e pelo que não vale sofrer. Amadurecer é importante, mas não se apresse. Tudo a seu tempo, meu bem, tudo depois das doze badaladas do relógio de pêndulo do seu coração.
domingo, novembro 11, 2012
Estamos perdidos.
Deveria ser uma agonia extremamente bela essa, encontrar-se em outro antes mesmo de estar perdido. Mas já estamos perdidos. Buscamos, desesperadamente, uma saída. Eu busquei. E na minha loucura percebi que, perdida, eu já havia me encontrado.
terça-feira, outubro 30, 2012
Now I believe in me.
É mágico o momento em que você se encontra dentro de si mesmo, depois de longo tempo sentindo-se perdido. Ainda mais mágico é descobrir que você, por si só, basta. Seu ego. Seu ser. Você.
Descobri que não importa o quanto você ame ou sofra, chore, grite, lamente: a vida continua. A vida é uma ampulheta preenchida por minúsculos grãos de alma. Sua vida. Sua alma. E eu descobri que é seu dever decidir se, no fim do tempo, sua alma estará inteira ou completamente fragmentada. Você tem o poder de unificar a sua alma, os seus eus. Só você pode se descobrir, porque também não importa o quanto você ame ou é amado, o quanto você confia nas pessoas ou o que você seria capaz de fazer por elas: ninguém irá lhe descobrir se não você mesmo. Você decide o que será, quem será, e só. Cada um
sabe as dores, amores e cicatrizes que compõem o seu ser.
Sua alma ainda está dividida em minúsculos grãos, contando todo o tempo do seu mundo. Não se perca de si mesmo e nunca menospreze sua essência. Viva de forma que, de tanto cultuar tua essência e seres quem tu és, a ampulheta do tempo se quebre e transborde com sua alma. Seja, verdadeiramente, intensamente, completamente você. Aceite-se. E principalmente: descubra-se. Pois é certo que você está mergulhado em um mundo onde todos aparentam ter certeza sobre tudo mas sequer sabem quem são.
sexta-feira, outubro 26, 2012
Aquilo que não se pode explicar aos normais.
Verdade é que os ventos vindos com o tempo trazem consigo sentimentos que antes não estavam aqui. Com o tempo você se apaixona, não por uma pessoa, mas por um bocado de defeitos e rasuras, cicatrizes que estão cravadas no coração alheio. Você aprende a gostar daquilo que antes lhe irritava ou trazia rancor.
O tempo tem esse poder, sabe? De juntar pessoas, ou de afastá-las. Mas ele o faz tão bem que, uma vez despertada essa magia estranha que lhe faz aceitar o outro, nada mais faz sentido a não ser a entrega. O encontro. Que seja pensar no outro antes de si mesmo e, isso sim, eu chamo de amor. Sem restrições. Para mim amor é isso, é entrega, é altruísmo. É ter a coragem de ficar, mesmo sabendo que o outro é imperfeito, mesmo sabendo que dependência implica em conexão, e conexão só existe se ambos os lados estiverem em sintonia. E lá estará você, mais uma vez, esperando de braços abertos. Amor é isso: abrir os braços e enfrentar a tempestade a sua frente. Amor é coragem, sabia? O amor te transforma, - em tolo -, mas sem ele você nunca teria saboreado as gotas frias da chuva escorrendo pelo seu rosto, tampouco ouvido os sons que os ventos trazem consigo. Só um tolo enfrenta uma tempestade assim, de braços abertos, sabendo que esperar é perigoso, e ir até o meio da tormenta, suicídio. Mas amor é coragem. Amor é olhar para alguém e reconhecer nele tudo aquilo que você não tolera, e ainda assim se arriscar por ele.
Pena, contudo, que na maioria dos casos o amor vai lentamente se desfazendo. Porque o humano é frágil, e mesmo que tolo, ele para de se aventurar quando a tempestade deixa de ser um fascínio e passa a ser um pesadelo. Aí, quando o tolo - ou tolos - se transformam em covardes, o tempo age para afastar. E ele o faz ainda melhor. É quando o tudo vira nada, e você precisa fugir daquele abrigo que você escolheu para ser sua fuga. Todo o resto se vai. Perdido. Ou perdidos. Uma vez que acaba, acaba.
A tempestade vai embora, arrasta todas as suas estruturas, destelha sua mente, escancara as portas da sua alma. E aí, você passa a ser dor. Eu nunca desejaria a ninguém um mal como esse. O mal de ser dor, apenas dor e mais nada.
O tempo continua, ele é implacável, impossível. Ele, lentamente, transforma você, que se tornou dor, em uma apatia cansativa, uma desesperança morta. E é por isso que todo o resto se vai, sabia?
Ao final de tudo, a única coisa que você precisava para ser um tolo era ter coragem. E isso vai além de nossa zona de conforto e egoísmo. Dura alguns meses, talvez anos, mas se você não tem a coragem necessária para se jogar completamente num dilúvio incerto, onde você vive ou morre, sem meios termos, então você nunca deveria ter tentado. Amor é, mais que tudo isso, merecimento. Ou você é corajoso o suficiente para amar, ou nunca será digno de ser amado.
É tudo ou nada.
terça-feira, outubro 16, 2012
Culto a.
Palavras nunca vão demonstrar o que o amor pode mostrar, simples e só vivendo isso pra saber. - Diego Jones Gleizz, você será eterno em mim.
Acabou. Boa sorte.
Ficar bem nem sempre deixa outras opções. É estranho quando as coisas simplesmente têm de terminar. É o estágio onde todos os sentimentos já evoluíram para um nada. É o nada que você optou para parar de sentir dor. No início você briga, chora, faz drama mexicano. Então percebe que é cansativo demais manter esse jeito de levar as coisas. Acostuma-se… Não que pare de doer, mas que cai no seu entendimento que às vezes perdemos algo e não há solução. No fim você coloca um sorriso no rosto e finge que é sincero, até que a vida o faça realmente ser. Talvez os amores eternos sejam amenos e os intensos, passageiros. É isso. - (Autor desconhecido)
quinta-feira, setembro 27, 2012
À você, que seja doce.
Prometi a mim mesma que não iria me apegar. Que não iria sentir. Principalmente me importar. Prometi que cada dia sem você seria exatamente como qualquer outro que eu tenha passado ao seu lado. E menti que nunca mais sentiria falta de alguém para segurar minha mão, me abraçar, dizer que tudo ficará bem. Quando você apareceu, jurei manter a promessa. E mantive, até agora. Percebi que a promessa fora quebrada, nesse instante, quando, involuntariamente, era você que estava em minha mente. E quando vi o seu rosto, sorri. E pelo sorrir eu já sabia que tudo o mais estava perdido. Era você quem eu queria ao meu lado. Era de você que vinha a saudade. E eu a sinto aqui, bem perto. Saudade.
quinta-feira, setembro 13, 2012
Mas pesa. Dói. Cansa.
Nem tem sentido as coisas que ando sentindo, e de tantas coisas eu me fechei aqui dentro sem saber que quanto mais se sente, mais se desperta, e quem desperta tem o poder de fazer sentir. E as 'coisas', que ainda sinto, me trazem peso e a certeza de que um dia, alguém, vai carregar esse peso ao meu lado, e o peso vai se tornar leveza, e a leveza, liberdade. Eu ainda serei livre, não há gravidade que segure a mente. Não há força que contenha um coração. Eu ainda serei livre, completamente, merecidamente livre.
quinta-feira, agosto 09, 2012
Os olhos mentem dia e noite a dor da gente.
Velhas Lembranças de um passado não tão distante, quando a simples lembrança de seu rosto doía minha alma inteira, abria ferimentos internos, intensos, que só um amor não correspondido pode abrir dentro de alguém. Lembrar de como eu me arrastei pela vida, pelos becos e cantos escuros, pelos corredores dentro de mim, sem saber como lidar com o fato de que você era a pessoa certa, mas eu não.
E porque, ó céus, alguém tem de encarar uma dor como essa? É muito pior do que qualquer dor física. É uma dor íntima, verdadeira. A dor de um amor não correspondido te persegue por toda uma vida, te encontra, te possui, até que fique apenas a sensação de que você não basta. E sentir-se insuficiente é mais do que um castigo. Sentir-se pouco, incapaz, ineficaz. Sentir-se parte de um todo que, na verdade, não te pertence. Ser só. Ser quebrado. Ser perdido. Pedaço partido, esquecido, que você não quis receber. Ah, como dói ser inteira e ainda assim não ser quem, ao seu lado, faria tua alma transbordar. Ser inteira, completa e não poder também te completar.
Não era eu. Nunca fui eu. Não era para ser você e eu. Nós. Nós que desatei, rompi e segui. Segui porque isso era o que se esperava, o que devia ser feito quando o meu amor não é o exato amor que poderia lhe servir. Segui. E agora, anos passados, ainda olho para trás. Sim, eu ainda me pego, vez ou outra, com a simples lembrança do teu rosto que já não me dói, - queima - e com ferimentos que, cicatrizados, tornaram-se gradativamente insensíveis. Mas ainda assim eu olho para trás. Ainda assim eu olho pra você.
"O amor não correspondido é como atirar uma bola para o céu e ela, desafiando as leis da gravidade, desaparecer. E é impossível não ficar lá, esperando que ela volte."
À você, menino, que nunca soube ao certo o quanto foi importante para mim. /F
E porque, ó céus, alguém tem de encarar uma dor como essa? É muito pior do que qualquer dor física. É uma dor íntima, verdadeira. A dor de um amor não correspondido te persegue por toda uma vida, te encontra, te possui, até que fique apenas a sensação de que você não basta. E sentir-se insuficiente é mais do que um castigo. Sentir-se pouco, incapaz, ineficaz. Sentir-se parte de um todo que, na verdade, não te pertence. Ser só. Ser quebrado. Ser perdido. Pedaço partido, esquecido, que você não quis receber. Ah, como dói ser inteira e ainda assim não ser quem, ao seu lado, faria tua alma transbordar. Ser inteira, completa e não poder também te completar.
Não era eu. Nunca fui eu. Não era para ser você e eu. Nós. Nós que desatei, rompi e segui. Segui porque isso era o que se esperava, o que devia ser feito quando o meu amor não é o exato amor que poderia lhe servir. Segui. E agora, anos passados, ainda olho para trás. Sim, eu ainda me pego, vez ou outra, com a simples lembrança do teu rosto que já não me dói, - queima - e com ferimentos que, cicatrizados, tornaram-se gradativamente insensíveis. Mas ainda assim eu olho para trás. Ainda assim eu olho pra você.
"O amor não correspondido é como atirar uma bola para o céu e ela, desafiando as leis da gravidade, desaparecer. E é impossível não ficar lá, esperando que ela volte."
À você, menino, que nunca soube ao certo o quanto foi importante para mim. /F
sábado, agosto 04, 2012
terça-feira, julho 31, 2012
Isto é, se for, aquilo que chamam amor.
Todos temos um anjo. Alguns são agraciados com uma presença tão pura e benéfica que passam pela vida sob cautelosa proteção. Alguns não reconhecem seus anjos, outros não entendem a complexidade do que é ter um anjo. Quem tem um anjo sabe o que é amor, o que é amar, o que é estar em paz. A harmonia, o arranjo, as notas e toques do anjo são encaixes perfeitos para as imperfeições da humanidade.
Eu tenho um anjo. Meu anjo é discreto, inteligente, perspicaz. Meu anjo é lindo, extremamente lindo, dono daquela beleza primordial que falta à maioria das pessoas no mundo: a bondade, o altruísmo. Meu anjo NUNCA deixou que nada me afetasse em vão. Ele quis estar sempre por perto, eu o sei bem, e quis dar sem pensar no que receberia em troca. Meu anjo me ama, disso não há dúvidas, e me deseja o bem acima de tudo. Anjo, quero que saiba que é impossível não te amar com todas as forças, entregar-te de todo o coração as mais belas coisas que algum dia poderei possuir, todos os melhores sentimentos, pensamentos, vibrações. A você, tudo.
Não tenho a ousadia de imaginar minha vida sem você por perto. Não tenho pretensão de, nessas poucas palavras, explicar a magnitude do meu sentimento por ti.
Anjo, amá-lo é pouco, bem pouco, muito pouco. Amá-lo é inevitável, mera consequência. Por você eu faria tudo, deixaria tudo, esteja certo disso. O que eu sinto por você ainda não tem nome, meu anjo.
Eu espero que todos tenham encontrado e amado seus anjos, pois sem o meu eu não seria nada.
Hugo Rodrigues, a você, tudo.
Eu tenho um anjo. Meu anjo é discreto, inteligente, perspicaz. Meu anjo é lindo, extremamente lindo, dono daquela beleza primordial que falta à maioria das pessoas no mundo: a bondade, o altruísmo. Meu anjo NUNCA deixou que nada me afetasse em vão. Ele quis estar sempre por perto, eu o sei bem, e quis dar sem pensar no que receberia em troca. Meu anjo me ama, disso não há dúvidas, e me deseja o bem acima de tudo. Anjo, quero que saiba que é impossível não te amar com todas as forças, entregar-te de todo o coração as mais belas coisas que algum dia poderei possuir, todos os melhores sentimentos, pensamentos, vibrações. A você, tudo.
Não tenho a ousadia de imaginar minha vida sem você por perto. Não tenho pretensão de, nessas poucas palavras, explicar a magnitude do meu sentimento por ti.
Anjo, amá-lo é pouco, bem pouco, muito pouco. Amá-lo é inevitável, mera consequência. Por você eu faria tudo, deixaria tudo, esteja certo disso. O que eu sinto por você ainda não tem nome, meu anjo.
Eu espero que todos tenham encontrado e amado seus anjos, pois sem o meu eu não seria nada.
Hugo Rodrigues, a você, tudo.
sábado, julho 28, 2012
À sua dor.
Incompleta. Completamente em pedaços. Naufragando. Afogando-me em uma dor tão intensa quanto distante, tão doída quanto alheia. Esse aperto, essa morte de sentimentos que me acomete não me pertence e, assim, entrego-me ao luxo de sofrer a mais pura forma de sofrimento existente: o sofrimento alheio. Dor essa que quando atinge aos sensíveis, dilacera, domina. Sofrimento que só aflige aqueles que se importam com alguém o bastante para afastar-se de seu conforto e tomar para si o desconforto - seja qual for - de outra pessoa.
Incompleta. Cheia de dores - minhas - que agora vejo serem dobradas e guardadas na gaveta d'alma "Deixe para depois". E deixo. E vou agora tentar dobrar as dores do próximo e, sempre que possível, levá-las comigo para qualquer lugar distante, até mesmo para dentro de mim.
A sua dor me dói muito mais intensamente do que aquelas que tenho carregado em mim toda a vida. A sua dor me pertence muito mais. Eu sempre soube como carregar aos montes esses sentimentos inversos, perversos que nos acometem. Sua dor é minha dor, você é parte de mim. Daria, de muito bom grado, qualquer coisa que me pertença para que você nunca tivesse de sofrer.
Ah! Como me dói a sua dor! Como posso enfrentar uma dor que não me pertence? Como amenizar aquilo que não me diz respeito?
Ah! Como eu queria que você soubesse que eu lhe tomaria todas as lágrimas se pudesse. E ainda assim estaria feliz. Por você, eu sempre estaria feliz.
"Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso, e fui."
Incompleta. Cheia de dores - minhas - que agora vejo serem dobradas e guardadas na gaveta d'alma "Deixe para depois". E deixo. E vou agora tentar dobrar as dores do próximo e, sempre que possível, levá-las comigo para qualquer lugar distante, até mesmo para dentro de mim.
A sua dor me dói muito mais intensamente do que aquelas que tenho carregado em mim toda a vida. A sua dor me pertence muito mais. Eu sempre soube como carregar aos montes esses sentimentos inversos, perversos que nos acometem. Sua dor é minha dor, você é parte de mim. Daria, de muito bom grado, qualquer coisa que me pertença para que você nunca tivesse de sofrer.
Ah! Como me dói a sua dor! Como posso enfrentar uma dor que não me pertence? Como amenizar aquilo que não me diz respeito?
Ah! Como eu queria que você soubesse que eu lhe tomaria todas as lágrimas se pudesse. E ainda assim estaria feliz. Por você, eu sempre estaria feliz.
"Um amigo me chamou pra cuidar da dor dele, guardei a minha no bolso, e fui."
domingo, julho 22, 2012
Eu só queria enxergar.
(...) Por isso eu me entrego a um imediatismo cego, pronta pro mundo acabar. - Agridoce
sexta-feira, julho 20, 2012
Pretending I'm nineteen years.
Adoro aniversários. Sempre me sinto bem ao acordar e saber que esse dia, dentre todos os outros, pertence a mim. É quando eu me sinto verdadeiramente especial. É o único dia em todo o ano em que, independente do que aconteça, me sinto inteiramente eu, dona de mim, dos meus caminhos, do horizonte a minha frente. É o único dia em que eu não dependo de você, do amanhã, do ano que vem ou de qualquer outra coisa. É o dia que escolhi para tomar como meu. É onde eu me sinto completa mesmo estando em pedaços. É quando o tempo passa devagar, mostrando todos os caminhos que podem ser percorridos. Quando eu não tenho a mínima pressa. Quando ignoro o que outrora me doeu, o que ainda dói levemente em minha alma mas que, nesse dia, não me importa e tudo o mais que incomoda eu deixo pra depois.
É o meu dia. Foi o meu dia. E eu queria poder me sentir assim sempre.
16/07/2012.
É o meu dia. Foi o meu dia. E eu queria poder me sentir assim sempre.
16/07/2012.
quinta-feira, julho 19, 2012
domingo, julho 15, 2012
A Dream.
Eu penso em você algumas centenas de vezes por dia e sua imagem não me faz mal. Pelo contrário. Sua imagem me traz força, uma absoluta certeza de que tudo mais pode ser superado. É assim que eu vejo você. Cuido de tudo o que digo, tudo o que faço e penso, porque você é uma pessoa a quem eu quis dar proteção, apoio, presença. Sempre. Todos os dias, a qualquer momento.
Foi você quem me ensinou a sentir a melodia, a reproduzir a melodia, a criar uma melodia, sempre da melhor maneira. Você me deu outra perspectiva. Você realizou um dos meus sonhos. Você nunca soube o quanto significava pra mim.
Você também me escondeu muitas coisas. Nós nunca estávamos completamente em verdade um com o outro e sempre tivemos as melhores intenções para com o outro.
Mas a verdade é que os seres que nos habitam são por demais parecidos, desconfiados, amedrontados, e nos tornamos isso, reclusos dentro de cada um, pensando infinito.
Sempre achei o infinito um mistério, agora isso não faz mais sentido. Infinito é metade do quanto eu te admiro, um quarto do quanto eu te desejo o bem, e quase nada perto do quanto eu tenho em dívida para com você.
E entenda agora que eu idolatro por demais sua pessoa, seu ser, sua alma, para aceitar que sinta por si mesmo aquilo que eu sinto por mim. Não há nada no mundo que eu odeie mais que eu mesma. Mas isso eu não aceito de você.
To Rafael, my Arcángel.
"Amo a minha assassina... mas não a sua! (...) Como poderei perdoar quem te mata?" - O Morro dos Ventos Uivantes
Foi você quem me ensinou a sentir a melodia, a reproduzir a melodia, a criar uma melodia, sempre da melhor maneira. Você me deu outra perspectiva. Você realizou um dos meus sonhos. Você nunca soube o quanto significava pra mim.
Você também me escondeu muitas coisas. Nós nunca estávamos completamente em verdade um com o outro e sempre tivemos as melhores intenções para com o outro.
Mas a verdade é que os seres que nos habitam são por demais parecidos, desconfiados, amedrontados, e nos tornamos isso, reclusos dentro de cada um, pensando infinito.
Sempre achei o infinito um mistério, agora isso não faz mais sentido. Infinito é metade do quanto eu te admiro, um quarto do quanto eu te desejo o bem, e quase nada perto do quanto eu tenho em dívida para com você.
E entenda agora que eu idolatro por demais sua pessoa, seu ser, sua alma, para aceitar que sinta por si mesmo aquilo que eu sinto por mim. Não há nada no mundo que eu odeie mais que eu mesma. Mas isso eu não aceito de você.
To Rafael, my Arcángel.
"Amo a minha assassina... mas não a sua! (...) Como poderei perdoar quem te mata?" - O Morro dos Ventos Uivantes
sábado, julho 14, 2012
Mas com você eu posso ser. Até eu mesmo.
Eu penso muito. A única maneira civilizada que encontrei pra me manter sã, ou mais ou menos sã, foi escrever. Queria fazer bem isso. Pelo menos isso.
quinta-feira, julho 12, 2012
Compositor de destinos.
É tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo... é com o tempo que eu preciso me preocupar.
quarta-feira, julho 11, 2012
Being strong.
Só é lutador quem sabe lutar consigo mesmo. - Carlos Drummond de Andrade
keep fighting.
keep fighting.
Por enquanto.
"There's nothing else to compare
The sight of you makes me weak
There are no words left to speak."
The sight of you makes me weak
There are no words left to speak."
terça-feira, julho 10, 2012
On your hands.
Estou me sentindo bem, agora, depois de muito tempo entre nuvens negras. O vento sopra, a névoa se dissipa. E você? Você é o sol que estava a me esperar por detrás de toda essa bagunça. Tudo parece certo, o céu se tornou um mundo de possibilidades. Tudo faz sentido nesse momento, porque, ainda que você não saiba, meu sol, ainda que não o tenha percebido em meio à tempestade que somos, você é, assim como eu sou: nós.
Tanto tempo, ainda me lembro, ainda é sobre você.
“Nunca confessei abertamente o meu amor, mas, se é verdade que os olhos falam, até um idiota teria percebido que eu estava perdidamente apaixonada.” — O Morro dos Ventos Uivantes
terça-feira, julho 03, 2012
sexta-feira, junho 08, 2012
You won't be sad forever.
Porque sua presença ainda permanece aqui, e isso não vai me deixa em paz.
(...) Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás, seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis, sua voz expulsou toda a sanidade em mim. - My immortal.
(...) Agora eu estou limitada pela vida que você deixou para trás, seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis, sua voz expulsou toda a sanidade em mim. - My immortal.
terça-feira, junho 05, 2012
Me encontra.
Eu preciso de segurança. Nunca me senti tão fraca, tão desesperadamente necessitada de outra alma como a minha, que acobertasse, entendesse ou dissipasse o caos e a dor, tão pesados, que tenho carregado aqui dentro há tanto tempo. E não temo ter de aceitar que eu procuro um apoio, pois sei bem que meu desequilíbrio há muito me leva ao chão.
Eu quero alguém firme, que não precisa me manter de pé, mas que também, por favor, nao me deixe no chão. Me cansei, há muito, de estar só. Só. Porém, a companhia que busco não é física. Não é - apenas - física. Pois de presenças eu já estou farta. Presenças, corpos, toques: chega! Não é o bastante. Eu quero ir além. Quero mais do que simplesmente uma pessoa. Eu quero uma alma, sentimentos, pensamentos que outrora foram deixados, esquecidos.
Simples presença não supre a solidão. Ao menos, não a minha. Minha solidão é intensa e branda, barulhenta e silenciosa, é inverno e verão. Minha solidão é paradoxal, e o que me falta é elementar. Elementar. Simples. Fácil. Óbvio.
Ainda assim me sinto só.
Eu quero alguém firme, que não precisa me manter de pé, mas que também, por favor, nao me deixe no chão. Me cansei, há muito, de estar só. Só. Porém, a companhia que busco não é física. Não é - apenas - física. Pois de presenças eu já estou farta. Presenças, corpos, toques: chega! Não é o bastante. Eu quero ir além. Quero mais do que simplesmente uma pessoa. Eu quero uma alma, sentimentos, pensamentos que outrora foram deixados, esquecidos.
Simples presença não supre a solidão. Ao menos, não a minha. Minha solidão é intensa e branda, barulhenta e silenciosa, é inverno e verão. Minha solidão é paradoxal, e o que me falta é elementar. Elementar. Simples. Fácil. Óbvio.
Ainda assim me sinto só.
E perdeu-se em si.
Eu tive medo o tempo todo. Se alguém me abraça, eu perco o medo. Você nunca me abraçou o bastante. - GraziAzevedo.
domingo, maio 20, 2012
Temporal.
A tempestade está lá fora. Bate forte em minha porta. Ressoa com os pingos na janela, o vento corre a me chamar. Mesmo trancada aqui dentro de minh'alma ainda os posso ouvir.
Não abri. Não os deixei entrar. Mas ainda que minha porta continue fechada, arranhada pelo doce movimento dos ventos apressados do norte, dentro de mim há apenas destroços. Não, não foram os ventos, nem a chuva, nem as ondas, nem o escuro céu de lá de fora. A catástrofe foi aqui dentro. A castástrofe sou eu.
Não abri. Não os deixei entrar. Mas ainda que minha porta continue fechada, arranhada pelo doce movimento dos ventos apressados do norte, dentro de mim há apenas destroços. Não, não foram os ventos, nem a chuva, nem as ondas, nem o escuro céu de lá de fora. A catástrofe foi aqui dentro. A castástrofe sou eu.
quarta-feira, maio 16, 2012
Deixe estar.
Há ainda um detalhe que você precisa entender: lágrimas não podem fazer alguém que não te ama mais voltar a te amar. Aprenda: amor não se implora.
quinta-feira, abril 19, 2012
Minha estrela.
Ela é linda, de todas as formas. Ela é um pedaço de mim e eu torno-me incompleta quando não a sinto por perto. Sinto medo. Receio. Queria que ela soubesse que a força que nos une não pode ser quebrada, revertida. E a ela desejo tudo. Faria tudo. Queria dizer, mas nao sei como, que o amor que tenho por ela é algo sobrenatural, imensurável. Projeta-se no infinito, e mesmo o infinito parece pequeno perto da grandeza de alma dela. Ah, ela é a minha pequena estrela. E como brilha a minha estrela! Ela me dá paz, me traz a sensação de que tudo tem um propósito e de que nada é tão ruim que não possa ser superado. Ela é tão grandiosa que não consigo definir. Minhas humildes palavras não bastariam, porque ela passou a ser parte de mim. Desde sempre. Para Sempre. Minha irmã. Minha metade. Meu eu.
Dedico a Carla Guimarães, ela que não sabe, mas está dentro de mim nesse momento.
Dedico a Carla Guimarães, ela que não sabe, mas está dentro de mim nesse momento.
quinta-feira, abril 12, 2012
Quando dois mundos (diferentes) colidem.
Você odeia a volatilidade dela. Acha ridículo que ela lhe é indiferente e vive em um mundo onde nada parece atingí-la. E você fez tudo quanto podia para provocá-la, ferí-la. Você queria provar a si mesmo que era melhor do que toda essa inconstância e indiferença. Você desejou do fundo do seu coração que um dia ela pisasse em terra firme, mesmo que só uma vez, contanto que o motivo fosse você mesmo.
Certa vez ela o fez. Uma única vez ela deixou transparecer humanidade, deixou que sua máscara fosse arrancada de si. E ela sentiu-se nua como nunca antes. E você experimentou o sabor doce e íntimo da vitória. Porém, sua vitória custou-lhe anos de sua vida e metade de seu coração egoísta. Se bem o soubesse, conteria a curiosidade e o atrevimento, nunca a teria olhado por dentro.
Nunca antes havia sequer imaginado que algo teria tanto brilho. O que viu dentro daquela mulher trouxe esperança e medo. Era grande, nobre, especial. Você descobriu um mundo completamente novo dentro dela. Encontrou uma alma estrelar, um coração imensurável, uma inteligência absurda, um raciocínio inovador, um mundo completamente diferente, caleidoscópio, sentimentos e descobertas. Você descobriu que aquela máscara era, na verdade, uma armadura.
Hoje você lança olhares de ódio pra ela, falso desprezo. Infelizmente você também descobriu que, onde ela era completa, suficiente e brilhante, você é vazio. Ela era especial. Você, egoísta. Arrepende-se amargamente do momento em que, super-valorizando seu vazio, seu nada, resolveu desistir dela. E ela era especial. Ela olhou para o horizonte e decidiu que em nada você poderia fazer falta. Ela vestiu suas peles, armaduras e máscaras e te deixou para trás.
Hoje você lança seus olhares de ódio para ela. Os mesmos olhares de ódio que você lança a si mesmo no espelho e que você sabe, nunca serão suficientes.
Certa vez ela o fez. Uma única vez ela deixou transparecer humanidade, deixou que sua máscara fosse arrancada de si. E ela sentiu-se nua como nunca antes. E você experimentou o sabor doce e íntimo da vitória. Porém, sua vitória custou-lhe anos de sua vida e metade de seu coração egoísta. Se bem o soubesse, conteria a curiosidade e o atrevimento, nunca a teria olhado por dentro.
Nunca antes havia sequer imaginado que algo teria tanto brilho. O que viu dentro daquela mulher trouxe esperança e medo. Era grande, nobre, especial. Você descobriu um mundo completamente novo dentro dela. Encontrou uma alma estrelar, um coração imensurável, uma inteligência absurda, um raciocínio inovador, um mundo completamente diferente, caleidoscópio, sentimentos e descobertas. Você descobriu que aquela máscara era, na verdade, uma armadura.
Hoje você lança olhares de ódio pra ela, falso desprezo. Infelizmente você também descobriu que, onde ela era completa, suficiente e brilhante, você é vazio. Ela era especial. Você, egoísta. Arrepende-se amargamente do momento em que, super-valorizando seu vazio, seu nada, resolveu desistir dela. E ela era especial. Ela olhou para o horizonte e decidiu que em nada você poderia fazer falta. Ela vestiu suas peles, armaduras e máscaras e te deixou para trás.
Hoje você lança seus olhares de ódio para ela. Os mesmos olhares de ódio que você lança a si mesmo no espelho e que você sabe, nunca serão suficientes.
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