(...) pois há segredos que eu não conto nem a mim mesma.
terça-feira, novembro 29, 2011
segunda-feira, outubro 10, 2011
domingo, outubro 09, 2011
quarta-feira, outubro 05, 2011
Mas volte. Sempre que quiser.
Eu não queria te assustar, sabe, menino? Nunca quis. Porque tu sabes que - entre nós - não há nada, senão uma sensação de entendimento. Do que foi. Do que poderia ter sido. Talvez nós simplesmente não possamos coexistir, menino, e isso acontece. Ou, talvez, eu tenha tornado tudo tão mais doloroso, com esse meu talento às avessas que deixa tudo impossível, que sua única saída foi mudar a direção. Mas talvez, menino, nós pudessemos dar certo. Só que isso eu nunca poderei dizer, não apenas porque já estejamos demasiadamente errados, mas porque eu mesma nunca dei certo. E, sim, se quer saber, eu fui sincera. Desconheço o modo como isso pode te afetar, o que pra mim, nesse momento de embriaguez, é mero detalhe. Mas sei sim, irá te afetar. Talvez não ligue. Talvez se esqueça. Porém, de alguma forma, vai afetar. Então, menino, saiba que estive aqui, pensando em você. Tentei aliviar as dores - minhas -, e errei tentando acertar. Depois disso, pode me culpar. Porque sou sim, exagerada, estranha, facilmente afetada - principalmente por você, sabe-se lá porque -, e espero que você saiba me perdoar por estes defeitos. Sou psicologicamente incapaz de controlar meus sentimentos e, disso você sabe muito bem, sou impulsiva ao extremo. Mas me responsabilizo por tudo o que lhe disse, menino, e peço desculpas por qualquer inconveniente que tenha causado. Peço, sobretudo, que me entenda. Por favor, entenda. Faça o que quiser depois. Pense o que quiser depois. Mas não me julgue enquanto não conseguir me entender.
terça-feira, outubro 04, 2011
sexta-feira, setembro 16, 2011
À última pessoa do mundo que eu amaria.
“Eu nunca aceitei a simplicidade do sentimento. Eu sempre quis entender de onde vinha tanta loucura, tanta emoção. Eu nunca respeitei sua banalidade, nunca entendi como pude ser tão escrava de uma vida que não me dizia nada, não me aquietava em nada, não me preenchia, não me planejava, não me findava. Nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, sem motivo. Não sinto saudades do seu amor, ele nunca existiu, nem sei que cara ele teria, nem sei que cheiro ele teria. Não existiu morte para o que nunca nasceu… Era a vida se mostrando mais poderosa do que eu e minhas listas de certo e errado. Era a natureza me provando ser mais óbvia do que todas as minhas crenças. Eu não mandava no que sentia por você, eu não aceitava, não queria e, ainda assim, era inundada diariamente por uma vida trezentas vezes maior que a minha. Eu te amava por causa da vida e não por minha causa. E isso era lindo. Você era lindo. Simplesmente isso… Sinto falta da sua tristeza, disfarçada em arrogância, em não dar conta, em não ter nem amor, nem vida, nem saco, nem músculos, nem medo, nem alma suficientes para me reter. Prometi não tentar entender e apenas sentir… Sinto falta do mistério que era amar a última pessoa do mundo que eu amaria.” - Tati B.
sexta-feira, setembro 09, 2011
Desastre.
Mas enchi meu peito surrado e murcho de coragem e te disse que, infelizmente, onde você era apenas um copo d'água eu era a tempestade. - Tati Bernardi
sexta-feira, setembro 02, 2011
Como novo.
Quando você me quiser rever, já vai me encontrar refeita, pode crer. - Chico Buarque de Hollanda.
Antes que seja tarde demais.
Ouvi um velhinho dizer: “Amei a mesma mulher durante 50 anos...”
Pensei: “que lindo”.
Então ele disse: ”Queria que ela soubesse disso”.
Por favor... se é amor, deixem que saibam. Prometo que deixarei que ele saiba também.
Pensei: “que lindo”.
Então ele disse: ”Queria que ela soubesse disso”.
Por favor... se é amor, deixem que saibam. Prometo que deixarei que ele saiba também.
terça-feira, agosto 30, 2011
Compreensão.
Quero mandar um abraço para a minha barriga que ao contrário de mim está crescendo na vida. - Jô Soares
É, Jô, falou tudo.
É, Jô, falou tudo.
Distância.
Outra vez. Não fosse trágico estaria sorrindo agora. Não fosse o choro, quem sabe. Essa tua influência sobre meu humor as vezes me diverte. As vezes me mata. Por vezes me faz querer matar. E eu sinto que o conheço. E você brilha, ainda que discretamente. E eu vejo isso. Você é irritante, estúpido e orgulhoso. Extremamente orgulhoso. Acabei por me tornar orgulhosa também, impetuosa. E cheia de raiva de você. Por isso grito. Por isso perco minha já escassa paciência. Tua habilidade em tirar-me do monótono, em ser especialmente perturbador, e, principalmente, essa desconfiança tão persistente... as odeio profundamente. E esse ódio se espalha quanto mais penso em quanto você me tira o sossego. É certo, contudo, que passará. Ainda mais certo é que amanhã pela manhã tudo o que ficará será o ciúme que me causou, momentaneamente. E vergonha. E o quanto lhe pedi para segurar minha mão e fui ignorada. E até, quem sabe, as saudosas lembranças de um tempo em que conseguiamos coexistir pacificamente. Isso parece ter sido há tanto tempo! Antes da páscoa, quem sabe... antes da próximo dia chegar.
O ódio vai se dissipando. Porque você ainda está aqui?
O ódio vai se dissipando. Porque você ainda está aqui?
quarta-feira, agosto 24, 2011
O que restou.
Ela tinha um nojo da dualidade de intenções dos seres humanos que ora amam, ora usam, e preferia a clareza da sacanagem e a certeza do vazio. (Tati Bernardi)
Tente o novo de novo.
Talvez um dia, meu caro, seja possível olhar para trás sem qualquer tipo de remorso ou arrependimento. Vai chegar o dia em que todos entenderemos a magia da infância e nunca deixaremos que morra a criança dentro de nós. Algum dia as pessoas deixarão de se importar com o irrelevante e, quem sabe, amem sinceramente umas às outras. Quem sabe um dia elas se importem com as feridas que causam, com as palavras vagas que iludiram, com todo o estrago que vão deixando pelo caminho. Acredito sim que tudo pode melhorar. Acredito. E quando esse dia chegar, meu caro, retomarei a certeza de que cada ser é perfeito a sua maneira, de que chorar não diminui o abismo onde você se encontra e, é claro, a certeza de que a vida só tem sentindo... com esperança.
segunda-feira, agosto 15, 2011
Que se possa sonhar.
Você não vai encontrar caminho nenhum fora de você. E você sabe disso. O caminho é in, não out. - O Caio.
domingo, agosto 07, 2011
Pra fora.
- Você o amava.
- É.
- Porque?
- Não sei explicar. Acho que isso não se explica.
- E você deixou de amá-lo?
- Não tenho certeza.
- Ele fez alguma coisa que te machucou. Dá pra ver.
- Só o fato de o ter amado já doía. Fazer o quê?
- É. Fazer o quê?
- ...
- Mas vocês são tão parecidos, né?
- Não tenho certeza de que isso seja algo bom.
- E você o culpa por alguma coisa?
- Não tenho direito de culpar alguém. Só a mim mesma.
- Você fez alguma coisa que o machucou?
- É. Eu fiz.
- O quê?
- Fui boa demais pra ele.
- É.
- Porque?
- Não sei explicar. Acho que isso não se explica.
- E você deixou de amá-lo?
- Não tenho certeza.
- Ele fez alguma coisa que te machucou. Dá pra ver.
- Só o fato de o ter amado já doía. Fazer o quê?
- É. Fazer o quê?
- ...
- Mas vocês são tão parecidos, né?
- Não tenho certeza de que isso seja algo bom.
- E você o culpa por alguma coisa?
- Não tenho direito de culpar alguém. Só a mim mesma.
- Você fez alguma coisa que o machucou?
- É. Eu fiz.
- O quê?
- Fui boa demais pra ele.
sábado, agosto 06, 2011
Toda forma de amor.
Saiba, por favor, que eu nunca exigiria de você algo que pudesse ultrapassar suas vontades, seus limites. Não iria lhe impor coisa alguma, também odeio qualquer coisa que me é imposta. E digo, conscientemente, que nunca faria nada - nada - que algum dia, por alguma razão, viesse a machucá-lo. Juro, sem medo, que iria respeitá-lo, hoje ou em qualquer dia, sempre. Seria sincera. Seria amável. Confiável. E em ti confiaria também. Em suas mãos iria depositar meus segredos, meus medos, meus sentimentos, meu coração. Seria sua melhor amiga, sua melhor descoberta. Guardaria seus segredos, seus medos, seus sentimentos e seu coração. Ficaria ao seu lado. Estaria sempre disposta a escutá-lo, sem julgamentos. Saiba também, por favor, que você seria o único. Faria tudo quanto possível para vê-lo feliz. E sim, por fim, eu o amaria. E poderia ser exatamente o que você busca, menino. Mas eu pediria algo em troca. Eu pediria o seu amor. Eu preciso que me ame. Mas tem que ser algo real, verdadeiro. Não quero mentiras. Não aceitaria mentiras vindas de alguém com quem eu sempre serei sincera. Eu estive andando cá, só, e eu busco amor. Todos estão em busca de alguma coisa, eu busco a sensação de que alguém se importa porque, sabe, eu me importo. E todos deveriam se importar também. Eu busco a sensação de que alguém teme por meus sentimentos. Busco a sensação de que alguém tem medo de me perder pelo caminho. Eu busco amor. Sem julgamentos, sem exigências. Eu busco o seu tipo de amor. Isso é tudo.
quinta-feira, agosto 04, 2011
Não Jogue fora o que restou.
Aprender a desistir. Pessoas, sentimentos, lembranças. Deixar tudo para trás. Aprender a mentir. Aprender a enganar a si mesmo. Aprender a viver. Sobreviver. Perder a esperança. Esquecer sonhos. Fechar os olhos. Perder tudo o que há de bom dentro de nossos pobres corações. Perder nosso próprio coração. Perder o que há de puro - e mágico - em nós. Perder o amor. Intoxicar-se com a falta de sentimentos, excesso de ambição. Deixar-se morrer para começar a existir.
A vantagem de estar tão anestesiado é que fica impossível sentir. Dor, tristeza ou qualquer outro tipo de emoção. Mas, isso é mesmo vantagem? Nunca acreditei nessa filosofia de que só se pode viver depois que se aprende a morrer.
A vantagem de estar tão anestesiado é que fica impossível sentir. Dor, tristeza ou qualquer outro tipo de emoção. Mas, isso é mesmo vantagem? Nunca acreditei nessa filosofia de que só se pode viver depois que se aprende a morrer.
Embriague-se.
Nunca, jamais diga o que sente, por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink. - Ah, o Caio.
Cicatrizes.
(...) Novamente pareço frívola. Mas não sou. Estou é com o coração partido. (Melancia - Marian Keyes)
terça-feira, agosto 02, 2011
O que tiver mais coração.
É um segredo. É assim que vou prosseguir. A partir desse momento não lamentarei ser quem sou, ter passado o que passei, ter chegado aqui, exatamente aqui, onde estou agora. Estou tão à flor da pele, tão insuportavelmente sensível, tão culpada, que já não sei se carrego aqui amor ou um ódio mortal. Sei, no fundo, que isso não passa de melancolia, de não-saber-mais-o-que-fazer. Ah, eu nunca soube o que fazer, também nunca estive tão perfeitamente dilacerada, tão perfeitamente só, percorrendo silenciosamente todos estes corredores estreitos - tão perigosos - dentro desse coração tão sombrio. Sombrio, porém verdadeiro. Extremamente, exageradamente verdadeiro. É assim que vou prosseguir. Só assim vou conseguir prosseguir. Sabendo que de tão fraca não consigo sentir ódio, de nenhuma espécie. Sabendo que de tão fraca cá estou, ainda e mais uma vez, tentando tirar de dentro de mim quantidade imensurável de sentimentos, pra ver se assim, quem sabe, eles possam coexistir pacificamente em mim, e eu possa finalmente, pacificamente, sentir. Sentir, normalmente. Sem excessos. Sem precisar morrer aos poucos só por sentir. Ah, o meu caminho? A partir desse momento sigo o que tiver mais coração.
"Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo.” Caio Fernando
wish me luck.
"Vou olhar os caminhos, o que tiver mais coração, eu sigo.” Caio Fernando
wish me luck.
segunda-feira, agosto 01, 2011
Sobre as folhas que caem.
Tão tarde! Mas é que de repente você se dá conta de que algo foi deixado para trás. Algo foi perdido. Algo ficou. Passou. E tão raras são as vezes em que deixamos algo realmente valioso sem sentir falta, sem sofrer. Aqueles pequenos pedaços de você que se soltam e ficam pela estrada. Ah, o outono! Pedacinhos que você foi obrigado a deixar, pedacinhos que lhe deixaram, alguns que você nem percebia quando soltavam-se e seguiam sozinhos rodopiando ao vento. Aqueles pequenos pedaços que, quando deixados, machucaram, abriram feridas em sua alma. Perder-se no caminho. Perdê-los. Ah, essa perda constante, das pessoas, dos sentimentos, dói intensamente. Fere. Mas é preciso continuar, na próxima estação outros pedaços entrarão na sua vida. Você os escolhe. Você os absorve. Algumas vezes uma ou outra cicatriz vai doer. Você vai se lembrar saudosamente de que o pedaço de você que ali costumava estar ficou pelo caminho, de que você sofreu por isso, e assim as coisas seguem. Algo sempre se perde pelo caminho e isso não o impede de sofrer quando, na próxima estação, outro pedaço de você for deixado para trás. É o outono!
Alguns a chamam de estação dourada. Eu prefiro lição de vida.
Alguns a chamam de estação dourada. Eu prefiro lição de vida.
domingo, julho 31, 2011
Oração.
Peço. Imploro. Oro por aqueles que, como eu, precisam desesperadamente de algo, ou alguém. Oro por aqueles que sentem-se sós. E peço, Senhor, do fundo de minha alma, por aqueles que vivem sem amor. E àqueles que amam, Pai, desejo-lhes também muito amor. Um amor libertador, que os inspire a amar mais e mais. Por isso eu rezo. Porque eu sinto o que eles sentem, Pai. Eu sei o quanto dói. Então, Pai, eu estou almejando um amanhã de glória para todos nós, o sol mais brilhante para despertar o melhor que há dentro de cada ser. Estou pedindo. Implorando. Orando por todos nós, por um amanhã doce. Eu rezo por amor, Senhor, porque o Senhor é amor, porque nós precisamos de amor, e porque, quem sabe, eu também acredite nas pessoas.
praying.
praying.
segunda-feira, julho 18, 2011
sexta-feira, julho 15, 2011
Rising again.
Porque eu sei que você a conhece. E você a sente, não importa o quão forte seja. Porque dói. Enquanto humanos nós vivemos a dor. Por tempos ela é imprudente, barulhenta. Depois torna-se um simples sussurro, um arranhar de vidro que incomoda, que tortura lentamente. E isso sufoca, assusta. Você tenta fugir, mas ela te encontra. Você se esconde, muda, na esperança de não mais se machucar, de não mais sofrer, mas quando menos espera lá está ela novamente. E com o tempo isso se torna um círculo vicioso do qual não se pode escapar. No inicio você se culpa, depois culpa os outros, culpa o mundo. E no fundo você sabe que não importa quais são os culpados, sabe que isso não passa de uma distração e que encontrar os culpados não alivia o que você sente. Você tenta se vingar e isso te trás culpa, tenta fugir e se sente um covarde, tenta ignorar e se sente vazio. Verdade é que estar vivo dói, por si só. Você não precisa ser traído, esquecido, ferido por outros ou por si mesmo pra sentir isso. O importante é não se prender ao medo de sofrer. O importante é o por vir. O desconhecido. O que realmente importa são as oportunidades, o possível, o impossível. O importante é a Fé. Não se prenda ao medo. Permita-se, porque disso somos feitos: de sentidos, de desejos, de incertezas. E isso é maravilhoso. Não existe nada mais lindo que a incerteza de um amanhã que pode lhe trazer uma tempestade ou o desabrochar das mais belas flores. Não chore! Tudo pode mudar.
quarta-feira, julho 13, 2011
Be hurt.
Mas eu sinto, sabe? Sinto muito as coisas. Tudo, todos. Mesmo que eu tente esconder, mesmo que eu tente não me mostrar. Mesmo que eu disfarce. Eu sinto tudo demais. E é por isso que às vezes as coisas doem tanto.
(Fernanda Mello)
(Fernanda Mello)
segunda-feira, julho 11, 2011
Something changed.
Não sou, não estou, nem quero mais. Experimento de tudo e nada tem gosto porque sentir também ficou para trás. Nada desperta meus sentidos, minhas emoções tinham data de validade e jazem agora perdidas por debaixo do grosso véu do tempo. Contenho-me a continuar olhando janela afora e imaginar como estariam as coisas se ainda me restasse alguma esperança. Mas acabou. Sem mais. (19/09/2010)
Se.
Renato Russo: Alguém aí já sofreu por amor?
(Público grita)
Renato Russo: Isso tudo já se apaixonou de verdade?
(Público grita)
Renato Russo: Eu sempre faço essa pergunta porque eu não acredito nisso. Eu cheguei à conclusão que se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento.
(Público grita)
Renato Russo: Isso tudo já se apaixonou de verdade?
(Público grita)
Renato Russo: Eu sempre faço essa pergunta porque eu não acredito nisso. Eu cheguei à conclusão que se o amor é verdadeiro, não existe sofrimento.
domingo, junho 26, 2011
Falling star.
Se tem uma coisa que eu aprendi é que não existem fofocas sem segredos. Tem que ser corajoso o suficiente para revelar seu segredo apenas para ser usado contra você. Ou o segredo dos outros pode te afetar de maneiras inesperadas. Tem segredos que se fica feliz ao guardar fora da visão dos outros, sendo enterrado mais fundo do que antes. Mas os segredos mais poderosos são as verdades que você achou que nunca seriam reveladas, que uma vez ditas, mudam tudo. Mas não se preocupe, as estrelas mais fortes queimam mais rápido. Ou pelo menos foi isso que eu ouvi dizer. Esperando para uma estrela cair, xoxo, Gossip Girl.
Navegar.
Depois de tantos altos e baixos, hoje só consigo sentir essa inconfundível náusea, esse desejo incessante de atracar seja lá onde for. Depois de tantas traições o que fica acumulado em mim é cada vez mais perigoso, pois sei bem que estive sozinha grande parte do caminho, que aquela vasta maioria que estivera ao meu lado jamais me oferecera companhia, só presença. E presença não me completa. Presença não me basta. Eu preciso de algo mais. Algo além das falhas humanas. Além de suas limitações. Além de seus julgamentos. Eu quero sentimentos. Eu quero apego. Quero zelo. Quero amor. Quero amizade. Companhia. Quero algo que exceda a fronteira do que é ser humano. Simples, e só. Saio do meu refúgio se julgar tua presença boa companhia para o meu ser. Se tu me julgarás boa companhia isso o tempo dirá. Agora, preciso de um porto.
Shift + del.
Então delete, tudo aquilo que não valeu a pena. Quem mentiu, quem enganou seu coração, quem teve inveja, quem tentou destruir você, quem usou máscaras, quem te magoou, quem te usou e nunca chegou a saber quem realmente você é. - Caio Fernando Abreu.
Deleting.
Deleting.
quarta-feira, junho 22, 2011
Little things.
(...) Acho que a mágica de tudo tá nos sorrisos que a gente dá, nas verdades que a gente diz, no ser quem você é.
terça-feira, junho 21, 2011
The middle.
Mas acho que apesar de tudo o desespero se encontra no que não faz cócegas, nem machuca. A tragédia está no que não nos faz sorrir, nem chorar. Somos feitos de tato, feitos para sentir. Não nos cabe viver em uma primavera eterna. Eu quero algo que me desperte. Eu quero uma alegria desmedida ou uma dor dilacerante. Mas eu quero. O que não quero é continuar aqui. No morno. No meio.
Que dê muito certo, ou muito errado. Não importa.
Que dê muito certo, ou muito errado. Não importa.
It's raining outside!
Você diz que ama a chuva, mas você abre seu guarda-chuva quando chove. Você diz que ama o sol, mas você procura um ponto de sombra quando o sol brilha. Você diz que ama o vento, mas você fecha as janelas quando o vento sopra. É por isso que eu tenho medo. Você também diz que me ama. - William Shakespeare
Para quem espera. E sofre.
Esperei. Acho até que é minha sina, esperar. Li em algum lugar que quem espera demais acaba cansando. Agora me parece óbvio. Eu também cansei. Então, fica por sua conta. Se pergunte se tem alguém esperando por sua mudança. E mude, se quiser. Mas seja rápido. Pessoas cansam. E sofrem. Lembre-se disso, principalmente de que elas sofrem. "Porque saber como é sentir dor é exatamente o que nos faz tentar ser gentis uns com os outros. É isso que nos faz humanos." Kishimoto
Coffee.
Sabe do que eu preciso agora? Ouvir uma música bem alta. Tão alta que emudeça meus pensamentos. Vou beber uma boa xícara de café. Ou duas. Vou ter um bom dia. E não vou depender de você. Tenho mais o que fazer. Lidar comigo mesma, todos os dias, já é cansativo o bastante. Você me é um grande problema. Eu sofri por isso. Por você. Muito. Mais do que deveria. E eu estou cansada. Onde está aquele café?
Thinking about.
"Trata de saborear a vida; e fica sabendo, que a pior filosofia é a do choramingas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la."
(Machado de Assis)
(Machado de Assis)
segunda-feira, junho 20, 2011
Estrelar.
Pobre menina. Toda preenchida por amor e alma. Tão ávida de fé. Tão pronta. Tão entregue. E já tão cansada. Cansada do apego, desapego, humanidade desumana, da solidão, falta de carinhos, de palavras de afeto, de companhia. Cansada - e triste - por ter se abandonado pelo caminho. E agora, tão perdida de si mesma, tão sem direção, sente o torpor preencher o que antes era ocupado por amor, porque a alma, ah! a alma ela não pode perder, a alma não faz parte dela, a alma é, existe em todo o seu ser. Tão humana a menina, parece morrer um pouco a cada dia. Melancólica, exagerada, tão doce. Esse desespero, essa incerteza. E aquela esperança, aquele brilhozinho de esperança que transparece nos olhos, aquilo que a faz levantar todos os dias. Levantar... para cair novamente. Porque é para isso que estamos aqui. E hoje ela sabe. Só não conseguiu - ainda - reconstruir as velhas imagens daquele belo futuro. Ou reacreditar. Ou até, quando possível, reamar. De todos, aposto em reamar. Sabe, o coração dela, ah! é tão profundo. É escuro, é verdade. Cheio de marcas, cheio de falhas. De faltas. Cheio. O coração dela guarda um lugar para aqueles que a façam sofrer, porque são humanos, mas que tenham boas intenções, e bons corações. E a amem. Por favor, a amem. E assim ela perdoa, porque ela, ah! ela é feita de alma.
domingo, junho 19, 2011
sábado, junho 18, 2011
listen.
Let me tell you something that you need to hear today: go ahead and try!
Deixa eu te dizer uma coisa que você precisa escutar hoje: vá em frente e tente!
Deixa eu te dizer uma coisa que você precisa escutar hoje: vá em frente e tente!
And as the time goes by...
O tempo passa, você se esforça, e mesmo que cure sempre haverá uma cicatiz. Há muito que não escrevo aqui. Não por falta de sonhos, desesperança ou não-realizações. Por falta. Simples e só. Nós a perdemos. Eu a perdi quando menos esperava que pudesse acontecer. E se foi. Sem mais. Sem tempo. Aviso prévio. Explicações. Ela renasceu e então ela se foi. Não a vi nesse meio tempo. Aliás, meu maior arrependimento esse, não tê-la visto. Já não me lembro bem se chorei, como chorei. Só me lembro que não pude acompanhá-la. Não me aborreci. Sofri, mas não me aborreci. A lembrança mais forte do momento é de que eu achei que perdê-la era injusto. E continua sendo. A vida é. Vai continuar sendo. Eu não sei falar de vida. De viver. De estar vivo. Só sei que é um experiência extremamente impiedosa. Impiedosa e bela. Limiar entre nascer e morrer. E que dói. E a dor eu conheço. E que morrer assusta. E que é assim e sempre será assim. Seres humanos temem a morte. E morrem. Assim como ela. Fracionei meus sentimentos. Sei que ela era linda. Ela era a coisa mais próxima da Fé que eu já conheci. Ela transbordava fé. Ela era a fé. E ainda é. Pra mim é.
whishing.
whishing.
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